No Brasil, a Maçonaria tem seu desenvolvimento na época do Brasil Imperial. Em Juiz de Fora, por exemplo, a difusão dos preceitos maçônicos data do início do século XX (1902) e tem como base os imigrantes italianos que chegaram à cidade a partir de 1880.
Entre eles se destacava um grupo de maçons e de carbonários (adeptos dos ideais libertários de Giuseppe Mazzini e de Giuseppe Garibaldi).
E foram eles que no dia 16 de julho do ano de 1902, fundaram a Loja Maçônica Unione Italian di Mutuo Socorro Benso di Cavour, que inicialmente se reunia no Templo da Fidelidade Mineira.
O site da Maçônica Benso di Cavour (nome em homenagem ao grande articualdor político da unificação italiana registra o nome dos imigrantes fundadores:
Adolpho Tirapani, Andréa Apratti
Antonio Calsavara, Antônio Urso
Caetano Chiantia, Carlo Bertoletti
Carmelo Sirimarco, Catulo Breviglieri
Domingos Scaldaferri, Giuseppe Facio,
Giuiseppe Grippi, Giuseppe Persechino
Giuseppe Spinelli, Luigi Perry
Maurizio Franchini, Michelle Donaruma
Pantaleone Arcuri, Paolo Simoni
Paschoale Senatore, Salvatore Notaroberto
Sebastiano Perugini, Tibério Ciampi
Umberto Gaburri, Virgilio Germano Bisagio
O site da Loja registra que os fundadores ‘”por volta de 1925, abriram as suas portas aos primeiros brasileiros e descendentes de outras nacionalidades. Consta que até 1943 a Benso di Cavour só teve Veneráveis (dirigente máximo) italianos sendo seu primeiro Dirigente brasileiro o Irmão Antônio Pinto da Fonseca que esteve no cargo de 1944 a 1946. Dessa época em diante, só assumiram o cargo de Venerável irmãos brasileiros.Atravessaram tempos difíceis, muita rejeição e perseguição que dificultavam o trabalho dos obreiros na Loja Maçônica. Conta-se que era comum, em dias de reunião, ficar um dos Irmãos em local estratégico para verificar se aqueles que se dirigiam para a Loja não estavam sendo seguidos. Muito segredo e nada de registros escritos, o que naturalmente impede hoje saber detalhes daquela época”.
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