Barra Bonita, estância turística no interior de São Paulo, deve boa parte de sue desenvolvimento ao trabalho do imigrante italiano. No site Estância Barra Bonita, além de relatos sobre tradicionais famílias pioneira, encontramos um breve texto que ilustra as dificuldades enfrentadas pelos italianos que se aventuraram a “fazer a América” cruzando o Atlântico rumo ao Brasil.
“Segundo a historiadora Célia Stangherlin, havia, em cada imigrante, um sonho de riqueza a se concretizar. O café,
chamado de "ouro verde" e as pedras preciosas, das quais
tinham ouvido falar, eram a promessa de uma nova vida de sucessos.
Célia Stangherlin destacou uma curiosidade na história local dos imigrantes italianos. 'Dona Tereza G. Bolla, imigrante italiana, que chegou ao Brasil, aos 18 anos, em 30 de dezembro de 1897, juntamente com o esposo Ferrúcio, com 25 anos, e uma filha recém-nascida, Éster, contava as dificuldades da viagem no navio, onde quase tudo era racionado'. Segundo o relato de
dona Tereza, resgatado por Célia, a água para se beber, era colocada numa cartola, a mais de um metro de altura e, nela, se colocava uma chupeta (tipo de bico de mamadeira antiga) para os passageiros ‘chuparem’ a água, quando estivessem com sede. ‘Todos bebiam no mesmo bico. Assim, evitava-se o desperdício, para não faltar água em alto mar’".
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