A presença do trabalhador italiano nas cidades brasileiras, fruto das políticas oficias de incentivo à imigração, abriu um capítulo de grande importância na história do movimento operário no Brasil, trazendo à tona, inclusive, a primeira greve geral registrada no País, em 1917.
Com o objetivo de resgatar na linha do tempo a participação de italianos e descendentes nas lutas trabalhistas em São Paulo e outras cidades, este Blog inicia um Especial dedicado a esse tema ainda é fonte de pesquisa no meio acadêmico.
Pesquisas na internet mostram que já no final do século XIX, São Paulo se deparava com a ação de anarquistas italianos reprimidos pela força coercitiva do governo. Em 1906 um total de 32 delegados na sua maioria do Rio e São Paulo, lançou as bases para a fundação da Confederação Operária Brasileira (C.O.B.).
Nesse Congresso participaram as duas tendências existentes na época: Anarco-Sindicalismo, que negava a importância da luta política privilegiando a luta dentro da fábrica através da ação direta. Negava também a necessidade de um partido político para a classe operária. Socialismo de caráter reformista, propunha a transformação gradativa da sociedade capitalista, defendia a Organização Partidária dos Trabalhadores e participava das lutas parlamentares.
A ação anarquista começa a se desenvolver entre 1906 até 1924.
A crise de produção gerada pela Primeira Guerra Mundial e a queda vertiginosa dos salários dos operários, caracterizou-se por uma irresistível onda de greves - 1917 a 1920.
Em 1917, em frente ao Cotonfiício Crespi tinha início o movimento grevista que recebeu a solidariedade e adesão inicial de todo o setor têxtil, seguindo as demais categorias.
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