Publicado na Internet, trabalho assinado por Henry Paulo Dias - enólogo, economista e professor na Faculdade da Serra Gaúcha (FSG ),em Caxias do Sul, analisa a origem da cadeia de produção vitivinícola em Caxias do Sul, mostrando que sua evolução não foi obra do acaso e sim da elaboração de uma política de assentamento e colonização.
Segundo o autor, de Origem, evolução e perspectivas da cadeia de produção vitivinícola no município de Caxias do Sul“as áreas vendidas, na sua maioria, eram com dimensões de até trinta e cinco hectares, pois 1.427 lotes vendidos, de um total de 1.610, constantes do Mapa Estatístico acima citado, possuíam as dimensões acima destacadas.Se para os padrões da ocupação havida até o século XVIII no Rio Grande do Sul, estes lotes eram pequenos, para os padrões da Itália já naquela época eram razoáveis e permitiam aos imigrantes manter-se produzindo na
modalidade que chama até hoje de agricultura de subsistência. O que para o
primeiro momento parecia apenas mudança de um problema, com o passar
dos anos acabou sendo uma vantagem, pois manteve a comunidade agregada
e permitiu que se fortalecesse a sede urbana, propiciando o florescimento das
atividades comerciais, industriais e de serviços.
Este florescimento auxiliou a consolidação do que viria a se chamar de
cadeia produtiva da uva e do vinho.
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