No ano em que nascia Juó Bananére (1911), o Brasil era
governado por um militar, o marechal Hermes da Fonseca. A ação política do periódico
“O Pirrallho” foi extremamente crítica em relação ao governo do marechal. E tal crítica se sustentava no humor e na ironia
de Bananére.
Artigo publicado por Sérgio Amaral Silva no site Digestivo Cultural faz menção à
crítica política de Juó Banaére.
Seu alvo preferencial, o presidente da República entre 1910
e 1914, marechal Hermes da Fonseca (que tratava por "Maresciallo",
"Hermese" ou "Dudú"), a quem não poupava também a noiva, a
caricaturista Nair de Teffé (a "Nairia"). Ironizava ainda a eminência
parda do governo, o político gaúcho Pinheiro Machado (o "Pignêro").
Essas três personagens aparecem no poema O Dudú, que no trecho final os
denuncia como responsáveis pelo desvio de dinheiro público:
"O Maresciallo co'a Nairia i co Pignêro
Azuláro cos dignêro
Gá du Banco da Naçô.
I un restigno che scapô distu pissoalo
O ermó du Maresciallo
Passô a mó, abafô !
I o Brasile goitado !
Ficô pilado, pilado !!..."
"O Maresciallo co'a Nairia i co Pignêro
Azuláro cos dignêro
Gá du Banco da Naçô.
I un restigno che scapô distu pissoalo
O ermó du Maresciallo
Passô a mó, abafô !
I o Brasile goitado !
Ficô pilado, pilado !!..."
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