Na pesquisa sobre o legado da imigração italiana na história do Brasil, há quem se ocupe do campo da arquitetura. É o caso de Carlos Alberto Avila Santos autor do trabalho Construtores italianos no ecletismo arquitetônico do Sul Do Rio Grande do Sul .
“Em Rio Grande, Pelotas e Bagé, o estilo de origem européia foi introduzido por construtores italianos. Nas três últimas décadas do século XIX, os projetos arquitetônicos realizados se caracterizaram por edificações assobradadas com composições tripartidas, de influência italiana. No sentido vertical são compostas pelo porão alto, pela fachada propriamente dita e pelo coroamento feito pelas platibandas e frontões, enriquecidas com elementos funcionais e ornamentais de estuque, de ferro fundido ou forjado e de estátuas de louça. No sentido horizontal são divididas em três módulos, onde o central é destacado dos laterais através de reentrâncias ou saliências, destaque reforçado pelas pilastras e pelos frontões que o arrematam.
"Nas três primeiras décadas do século XX, se somaram às características italianas as influências francesa, germânica e inglesa, introduzidas por novos construtores. Entre os imigrantes atuantes nas obras de engenharia e arquitetura, destacamos nas cidades de Rio Grande, Pelotas e Bagé os italianos Bartolomeu Isella, José Isella, Guilherme Marcucci, Davi Zanotta, Carlos Zanotta, Luis Zanotta, Jerônimo Casaretto, José Obino, Pedro Obino, Sebastião Obino5 e Domingos Rocco” foto: (Biblioteca Pública em Pelotas - projeto de José Isella - fonte Prefeitura Municipal)
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