O Modernismo Brasileiro é um movimento de amplo espectro cultural, desencadeado tardiamente nos anos 20, nele convergindo elementos das vanguardas acontecidas na Europa antes da Primeira Guerra Mundial - Expressionismo, Cubismo e Futurismo - assimiladas antropofagicamente em fragmentos justapostos e misturados. São Paulo se caracteriza como o centro das idéias modernistas, onde se encontra o fermento do novo.
Do encontro de jovens intelectuais com artistas plásticos eclodirá a vanguarda modernista.
Diferentemente do Rio de Janeiro, reduto da burguesia tradicionalista e conservadora, São Paulo, incentivado pelo progresso e pelo afluxo de imigrantes italianos, será o cenário propício para o desenvolvimento do processo do Modernismo. Este processo teve eventos como a primeira exposição de arte moderna com obras expressionistas de Lasar Segall em 1913, o escândalo provocado pela exposição de Anita Malfatti entre dezembro de 1917 e janeiro de 1918 e a ‘descoberta’ do escultor Victor Brecheret em 1920.
Com maior ou menor peso, estes três artistas constituem, no período heróico do Modernismo Brasileiro, os antecedentes da Semana de 22. A Semana de Arte Moderna de 22 é o ápice deste processo que visava atualização das artes, e a sua identidade nacional. Pensada por Di Cavalcanti como um evento que causasse impacto e escândalo, esta Semana proporcionaria as bases teóricas que contribuirão muito para o desenvolvimento artístico e intelectual da Primeira Geração Modernista e o seu encaminhamento, nos anos 30 e 40, na fase da Modernidade Brasileira. (Fonte: Universidade do Estado do Rio de Janeiro)
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