sexta-feira, 12 de março de 2010

Italiniatà - Monte Belo do Sul: paisagens e gemellagio

Há um toque de romantismo no site da Prefeitura Municipal de Monte Belo do Sul, ao abrir a página que descreve as belezas desta cidade gaúcha fruto da colonização de imigrantes italianos.
 “De longe dá para ver Monte Belo do Sul. Atravessando o Vale dos Vinhedos, ainda em Bento Gonçalves, já é possível avistar o pequeno município. No alto, um par de torres com 65 metros de altura, da igreja, se encarrega de sinalizar ao forasteiro que a cidade está próxima. As torres imponentes e todo o prédio da Igreja São Francisco de Assis, construída na década de 60, destoam das casas modestas, que nunca passam de dois andares. As estradas que levam ao interior do município passam por dezenas de capitéis invariavelmente enfeitados com flores frescas e por capelas bem cuidadas.

Quem olhar atentamente pode perceber no altar dessas igrejinhas alguma estátua de madeira, quase oculta entre imagens de gesso. São obras de artistas anônimos, possivelmente agricultores que aproveitavam as horas de descanso para manifestar a fé e o talento dos imigrantes. Além das capelas e dos capitéis, a zona rural de Monte Belo reserva mais: a cultura dos camponeses ainda sobrevive em velhas máquinas de plantar milho, nos largos chapéus de palha e nos cestos de vime que desfilam sob os parreirais quando é época de colheita”.

No site da Prefeitura também há espaço para falar do acordo de Gemellagio firmado entre Monte Belo do Sul e a Schiavon (Vicenza). " O ato de Gemellagio é um pacto de irmandade entre duas comunidades. No caso de Monte Belo do Sul é um termo de irmandade com Schiavon, província de Vicenza-Itália. O intercâmbio que Monte Belo do Sul firmou com Schiavon tem como primeiro objetivo o entrelaçamento humano, somos dois povos ligados pelas mesmas origens, isto é, falamos os mesmos dialetos, preservamos muitos dos costumes que nos forma legados pelos nossos antepassados.

O termo de irmandade assinado tem suporte por duas associações – Fratelli Di Cuore, no Brasil e Merica, Merica em Schiavon. Os objetivos, além do entrelaçamento, intercâmbio culturais (como foi a ida do Grupo de teatro Fratelli Di Cuore à Itália para a apresentação da peça “Sonho de um Imigrante”), econômicos, técnicos (ida de pessoas de nosso Município para estágios nas empresas vinícolas e outras indústrias da Itália) bem como no projeto que acontecerá ao longo deste ano com a vinda de um grupo de jovens italianos para buscar uma integração com o jovem brasileiro.

Vários grupos folclóricos vieram ao nosso Município e outros habitantes de Schiavon e foram alojados em nossas famílias, da mesma forma quando uma delegação vai à Itália. Foram artífices do Gemellagio, na Itália, Ângelo Baron, Prefeito Antonio Bianchi, Loris Cortese, dentre tantos com quem nos consideramos irmãos”

Nenhum comentário:

Postar um comentário