quarta-feira, 21 de abril de 2010

Oriundi - Padre João Dall´Alba e o Museu ao Ar Livre, na cidade de Orleans, Santa Catarina

O Museu ao Ar Livre, iniciado em 1974 pelo padre oriundo João Leonir Dall’Alba após a devastação das enchentes, resgata todas as fases da colonização da região de Orleans (Santa Catarina). Entre outras curiosidades, são mostrados engenhos e serrarias movidos por roda d’água ou pela força de bois. O museu foi inaugurado em 30 de agosto de 1980.
 


"Nascido em em Caxias do Sul (Rio São Marcos), no dia 2 de fevereiro de 1938. e falecido em Ana Rech, Caxias do Sul, dia 12 de junho de 2006, padre João Leonir era filho de Carino Dall' Alba e de Lúcia Ballardin. Conheceu os religioso josefinos (ordem de San Giuseppe) através do padre. Honorino, também falecido e entrou no seminário em 1949, em Fazenda Souza. Fez o noviciado em 1955 em Conceição da Linha Feijó. Profissão Perpétua em 1961. Realizou seu estágio em Orleans, onde foi um dos pioneiros na construção do Seminário São José. Fez os estudos filosóficos e teológicos na Itália onde também foi ordenado sacerdote em 1966.De regresso ao Brasil, foi enviado novamente a Orleans em 1967 onde ficou até 1980. Neste período em Orleans, além de dedicar-se à formação dos seminaristas, demonstrou grande habilidade na área do ensino, não apenas dentro do Seminário, mas dedicou suas capacidades para levar o Ensino Médio para Orleans no Colégio Tonezza Cascais no qual foi diretor por diversos anos.


Numa sua autobiografia falando de Orleans escreve: “Em Orleans incentivei muito a cultura que muito favoreceu a transformação da cidade. Consegui fundar diversos museus entre eles, o Conde D’Eu e o Museu ao Ar Livre único no gênero na América Latina”. Foi participante na fundação da Febave (Fundação Educacional Barriga Verde), hoje entidade de ensino superior, sem dizer de outras inúmeras atividades em prol do município de Orleans.
Em todas estas iniciativas soube trabalhar sem descanso. Doou-se totalmente, embora no começo poucos acreditassem em seus sonhos e em suas tarefas. Após tantos anos dedicados a formação dos seminaristas e à cultura de Orelans, esteve por alguns anos em Araranguá, onde como professor iniciou as famosas semanas culturais. Uma novidade na vida dele aconteceu em 1987, quando se dispôs a participar num projeto missionário no Equador. Partiu para novas terras, nova língua, novos costumes na missão do Napo. Foi ali que apareceram novas qualidades no padre João.

Não apenas escritor, não apenas artista, escultor, não apenas exímio poeta, mas agora também missionário. Missionário junto à tribos de índios apenas chegados as noções da civilização ocidental. Ali organizou comunidades igrejas, usando métodos de envolvimento das pessoas, formando lideranças. Ficou no Equador até 1999. De volta ao Brasil, colaborou em Belém do Pará e depois em Ana Rech onde veio a falecer". (Fonte: Congregazione di San Giuseppe )

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