A história da cafeicultura no Brasil está intimamente ligada à imigração itaiana, seja no tocante à força de trabalho quanto à propriedade fundiária. O café no Brasil teve seus reis. Um deles foi Geremia Lunardelli, trevisano da cidade de Mansué, onde nasceu em 20 de agosto de 1885.
Foi denominado rei do café por ter chegado a possuir 18 milhões de pés de café espalhados por suas numerosas propriedades nos estados de São Paulo, Paraná e no sul de Mato Grosso, hoje Mato Grosso do Sul. Também tinha terras em Goiás e no Paraguai.
No livro Italianos no Brasil: "Andiamo in 'Merica" , Franco Ceni conta que os Geremia tinha menos de um quando os Lunardelli desembarcaram no porto de Santos. Em 1887 foram trabalhar num fazenda em Rio Claro, interior de São Paulo.
No mundo rural paulista os Lunardelli passaram por outras cidades como Jundiaí e Ribeirão Preto. Nesta última o jovem Geremia se dedicou à compra e venda de animais até que, em sociedade com um parente adquiriu um pequeno sítio. Intermediando a compra de terra entre seus patrícios e proprietários rurais, Geremia foi se firmando até chegar na cidade de Olímpia, onde adquire a Fazenda Pau d´Alho, início de uma grande aventura que o consagraria como “Rei do Café”. Faleceu em São Paulo em 1962.
Um blog para difundir e aprofundar temas da presença italiana no Brasil, bem como valorizar o Made in Italy. Um espaço para troca de informações e conhecimento, compartilhando raízes comuns da italianidade que carregamos no sangue e na alma. A italianidade engloba a questão das nossas raízes italianas e também reserva um olhar para a linha do tempo, nela buscando e resgatando uma galeria de personagens famosos ou anônimos que, de alguma forma, inseriram seus nomes na História do Brasil.
terça-feira, 6 de abril de 2010
Italiani – Pietro Mari Bardi e as obras de artistas italianos no MASP (5)
O pintor Andrea Mantegna é outro artista italiano que faz parte do acervo que Pietro Maria Bardi construiu no Museu de Arte de São Paulo (MASP). Datada entre 148-1451, São Jerônimo Penitente no Deserto é uma pintura de 48cm x 36 cm realizada com a técnica de têmpera sobre madeira. Foi doada pela Câmara Municipal de São Paulo.
Num trabalho de pesquisa sobre essa obra de Mantegna, Nancy Ridel Kaplan assim identifica a tela do acervo do Masp:
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