quinta-feira, 28 de janeiro de 2010

História 45 – "Far l´America (13)": canções da imigração 3

O site lembra uma outra comovente canção que fala sobre o naufrágio de um navio que trsnaportava imigrantes italianos. " "Em 4 de agosto de 1906, o navio italiano 'Sirio', em viagem de Gênova para o Brasil e Repúblicas do Prata, naufragou nas costas da Espanha, próximo das Ilhas Formiga junto ao Cabo Palos. Transportava 1700 passageiros, entre os quais 700 emigrantes italianos (sobretudo Venetos e Trentinos) que iam para o Brasil, Argentina e Uruguai. Deles, 300 morreram no ato e 200 ficaram desaparecidos. Os que conseguiram salvar-se, perdendo todos os seus míseros haveres, foram abrigados pelas populações de Cabo Palos, Cartagena e Alicante. Entre os passageiros morreram também Monsenhor José Camargo de Barros, Bispo de São Paulo, o Prior da Ordem dos Beneditinos de Londres, oito missionários diretos ao Brasil e o Cônsul da Áustria no Rio de Janeiro, Leopoldo Politzer. O comandante do 'Sirio' foi preso em Cartagena, culpado pelo sinistro, pois, para ganhar mais, embarcava emigrantes clandestinos nas costas da Espanha, aproximado-se demais dos arrecifes. De algum modo, todos nós somos filhos de uma epopéia e de uma tragédia que foi a imigração em massa iniciada por volta de 1875". E da Genova in Sirio partivano per l’America a varcare, varcare i confin. Ed a bordo cantar si sentivano, tutti allegri del suo, del suo destin. Urtò il Sirio un orribile scoglio. Di tanta gente la misera, la misera fin. Padri e madri bracciava i suoi figli che si sparivano tra le onde, tra le onde del mar. E fra loro un vescovo c’era, dando a tutti la sua benedizion. E fra loro (lerì) un vescovo c’era (lerà), dando a tutti (lerì) la sua benedizion!

História 44 – "Far l´America (12)": canções da imigração 2

O site lembra uma outra comovente canção que fala sobre o naufrágio de um navio que trsnaportava imigrantes italianos. " "Em 4 de agosto de 1906, o navio italiano 'Sirio', em viagem de Gênova para o Brasil e Repúblicas do Prata, naufragou nas costas da Espanha, próximo das Ilhas Formiga junto ao Cabo Palos. Transportava 1700 passageiros, entre os quais 700 emigrantes italianos (sobretudo Venetos e Trentinos) que iam para o Brasil, Argentina e Uruguai. Deles, 300 morreram no ato e 200 ficaram desaparecidos. Os que conseguiram salvar-se, perdendo todos os seus míseros haveres, foram abrigados pelas populações de Cabo Palos, Cartagena e Alicante. Entre os passageiros morreram também Monsenhor José Camargo de Barros, Bispo de São Paulo, o Prior da Ordem dos Beneditinos de Londres, oito missionários diretos ao Brasil e o Cônsul da Áustria no Rio de Janeiro, Leopoldo Politzer. O comandante do 'Sirio' foi preso em Cartagena, culpado pelo sinistro, pois, para ganhar mais, embarcava emigrantes clandestinos nas costas da Espanha, aproximado-se demais dos arrecifes. De algum modo, todos nós somos filhos de uma epopéia e de uma tragédia que foi a imigração em massa iniciada por volta de 1875". E da Genova in Sirio partivano per l’America a varcare, varcare i confin. Ed a bordo cantar si sentivano, tutti allegri del suo, del suo destin. Urtò il Sirio un orribile scoglio. Di tanta gente la misera, la misera fin. Padri e madri bracciava i suoi figli che si sparivano tra le onde, tra le onde del mar. E fra loro un vescovo c’era, dando a tutti la sua benedizion. E fra loro (lerì) un vescovo c’era (lerà), dando a tutti (lerì) la sua benedizion!

História 43 –"Far l´America (11)": canções da imigração 1




Deixar a terra natal rumo a um país distante. Tempo de sonhos, medos, alegrias, tristezas e depois saudades. Tempo de expressar esse sentimento em cânticos como estes:

 “America America
 si campa a meraviglia,
 andiamo nel Brasile
 cin tutta la famiglia.
 America America si sente a cantare,
 andiamo nel Brasile,
 Brasile a popolare”. (imigrantes vênetos)

“Iu mi nni vaju a' America, Rusina,
unni si vannu a buscanu li grana. Si mi vo' beni veni appressu a mia,
a' me fortuna vogghiu dari a ttia.
Si me vo' beni fatti a truscitedda,
salutati l'amici da vanedda.
Iu vasu a me matruzza criatura
e sugnu prontu pi' chist'avventura.
'A Matri Santa n'avissi a' aiutari,
ca a' America furtuna avemo a fari.
Io me ne vado in America, Rosina,
dove si va a guadagnare danaro.
Se mi vuoi bene vieni insieme a me
la mia fortuna voglio darla a te.
Se mi vuoi bene fai il fagotto,
saluta gli amici del vicolo.
Io bacio mia madre creatura
e sono pronto per quest'avventura.
La Madre Santa ci deve aiutare
perché in America dobbiamo fare fortuna”. (imigrantes sicilianos)

“Prendi quel sasso
butta quel pan
paga la macina,
porco villan.
Su bravi, o signorini,
buttate gli ombrellini,
gettate i vostri guanti
lavoratevi i campi,
noi andiamo in America!” (imigrantes mantovanos – 1877)