O pintor Pietro Perugino (c.1447 – 1523) é o autor dado óleo sobre tela São Sebastião na Coluna que faz parte do acervo do Museu de Arte de São Paulo (Masp) construído pelo professor Pietro Maria Bardi. O quadro mede 191 cm x 115 cm e foi doada pela Companhia Antarctica Paulista S.A. A obra é assim descrita no catálogo do Masp.
"A representação de São Sebastião como
um jovem atado à coluna, com o corpo
crivado de setas, é freqüente na história da
arte e remonta ao episódio em que o santo,
então capitão e com um alto posto nas
hostes romanas, foi torturado por ordem
do imperador romano Diocleciano, quando
suas ações em favor da difusão do cristia-
nismo foram descobertas. Corria o ano 303
e seu castigo foi ficar amarrado, à mercê
das flechadas desfechadas por arqueiros do
exército.
Segundo a tradição seus ferimentos
teriam sido tratados por uma piedosa mulher
chamada Irene, que o curou. A construção
forte da anatomia do jovem é feita de modo
a despertar solidez a expressão serena do
olhar para o alto, onde o maxilar se evidencia
com calma, poderia significar a reminiscência
do sacrifício maior experimentado por Cristo,
fato que justificaria as duas colunas laterais
a sustentar o templo, porém mostrando ao
longe a placidez da paisagem numa espécie
de redenção. O Museu do Louvre, em Paris,
possui um outro São Sebastião também de
autoria de Perugino, de dimensões menores,
realizado, segundo os especialistas, sete
anos antes da obra do MASP. Ainda segundo
os historiadores, neste quadro o artista teria
tido o auxílio de seus assistentes nos detalhes arquitetônicos”
Sobre o autor a referência é a seguinte:
“A maioria das notícias biográficas de
Perugino, mesmo a de Giorgio Vasari,
o primeiro autor a elencar as vidas dos
artistas, faz referência às suas origens
extremamente humildes, condição que ele
iria superar com seu afinco e dedicação
no trabalho. Já trabalhando em Perugia
quando tinha 20 anos, o artista será
notado anos depois em Florença e outras
cidades italianas, porém será sempre nas
duas primeiras que manterá oficinas. São
importantes as obras que realizou para a
basílica de São Pedro, no Vaticano, inclusive nas laterais da Capela Sistina, traba
lho que executou com outros pintores de
sua época como Botticelli e Ghirlandaio.
Em seus ateliês muitos jovens artistas
iam praticar como aprendizes, tendo sido
Rafael o mais importante dentre eles".
Um blog para difundir e aprofundar temas da presença italiana no Brasil, bem como valorizar o Made in Italy. Um espaço para troca de informações e conhecimento, compartilhando raízes comuns da italianidade que carregamos no sangue e na alma. A italianidade engloba a questão das nossas raízes italianas e também reserva um olhar para a linha do tempo, nela buscando e resgatando uma galeria de personagens famosos ou anônimos que, de alguma forma, inseriram seus nomes na História do Brasil.
quarta-feira, 31 de março de 2010
História (138 )- O fenômeno do grande êxodo sob olhares italianos (3)
Ao inserir em seu site canções que acompanharam os imigrantes italianos na epopeia do grande êxodo, a Fondazione Paolo Cresci per la storia
dell’emigrazione italiana assim aborda a questão, deixando, ainda à disposição do internauta um série de links recuperando antigas músicas.
“I canti di emigrazione sono, in origine, canti di lavoro e di amore. Nascono nella prima metà dell’Ottocento legati alle migrazioni periodiche di boscaioli, carbonai, minatori e girovaghi in genere. ’Tutti mi dicon Maremma’ è tra i più antichi e si riferisce appunto agli spostamenti stagionali interni al paese: chi canta lamenta i disagi del lavoro faticoso e malpagato e impreca perché ha perduto la donna amata. A partire dalla ‘grande emigrazione’, essi mitigano il dolore della partenza, rassicurano contro gli incerti del viaggio e alimentano la speranza di ‘fare l’America’ “.
“I canti di emigrazione sono, in origine, canti di lavoro e di amore. Nascono nella prima metà dell’Ottocento legati alle migrazioni periodiche di boscaioli, carbonai, minatori e girovaghi in genere. ’Tutti mi dicon Maremma’ è tra i più antichi e si riferisce appunto agli spostamenti stagionali interni al paese: chi canta lamenta i disagi del lavoro faticoso e malpagato e impreca perché ha perduto la donna amata. A partire dalla ‘grande emigrazione’, essi mitigano il dolore della partenza, rassicurano contro gli incerti del viaggio e alimentano la speranza di ‘fare l’America’ “.
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