quinta-feira, 11 de fevereiro de 2010

História (68 ) – “Far l´America (36) – vinhas e lotes na colonização do Rio Grande do Sul

Publicado na Internet, trabalho assinado por Henry Paulo Dias - enólogo, economista e professor na Faculdade da Serra Gaúcha (FSG ),em Caxias do Sul, analisa a origem da cadeia de produção vitivinícola em Caxias do Sul, mostrando que sua evolução não foi obra do acaso e sim da elaboração de uma política de assentamento e colonização.

Segundo o autor, de Origem, evolução e perspectivas da cadeia de produção vitivinícola no município de Caxias do Sul“as áreas vendidas, na sua maioria, eram com dimensões de até trinta e cinco hectares, pois 1.427 lotes vendidos, de um total de 1.610, constantes do Mapa Estatístico acima citado, possuíam as dimensões acima destacadas.Se para os padrões da ocupação havida até o século XVIII no Rio Grande do Sul, estes lotes eram pequenos, para os padrões da Itália já naquela época eram razoáveis e permitiam aos imigrantes manter-se produzindo na modalidade que chama até hoje de agricultura de subsistência. O que para o primeiro momento parecia apenas mudança de um problema, com o passar dos anos acabou sendo uma vantagem, pois manteve a comunidade agregada e permitiu que se fortalecesse a sede urbana, propiciando o florescimento das atividades comerciais, industriais e de serviços. Este florescimento auxiliou a consolidação do que viria a se chamar de cadeia produtiva da uva e do vinho.

Nenhum comentário:

Postar um comentário