terça-feira, 27 de abril de 2010

História (174) - A vitivinicultura dos pioneiros nas colônias do Rio Grande do Sul

"A uva era colhida em balaios feitos com cipó e esmagada com os pés. A fermentação se processava em pipas de madeira instaladas no porão da casa, onde todas as operações de vinificação eram feitas pela própria família. Logo após o esmagamento da uva, o mosto doce era bebido por todos. Na época também era muito habitual comer-se o pão molhado nesse mosto. Não eram raras as reuniões de famílias, especialmente no dia 6 de janeiro, para comemorar a festa do pão e do vinho, aproveitando o mosto obtido das uvas mais precoces. Fermentado, o mosto era transformado em vinho, quase todo ele tinto, de uva Isabel, e consumido já nos meses de abril e maio, devendo durar até a próxima colheita. O imigrante havia encontrado finalmente um fator importante e decisivo para sua fixação e adoção definitiva da nova Pátria. Uma vez mais a vitivinicultura evidenciava-se como elemento de fixação do homem a uma região, por ser ela um componente da civilização humana ligado à cultura e com características universais". (Fonte: Prefeitura de Bento Gonçalves - Historiadora Assunta De Paris – Arquivo Histórico Municipal)

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