Das 13 embarcações que integraram a esquadra de Cabral, uma pertencia a empreendedores italianos. Nomes como Marchioni, Gualterotti, Svalgo, Morelli, entre outros, passaram a fazer parte das expedições de reconhecimento das novas terras portuguesas no Atlântico.
Tais expedições eram, na verdade, uma concessão do governo de Portugal. Com base nela, frotas financiadas por italianos percorreriam o litoral brasileiro durante vários anos, identificando pontos geográficos e transportando para a Europa grandes quantidades de pau-brasil e até mesmo índios, como foi o caso da nau Bretoa, de propriedade pela família Marchioni.
Do ponto de vista comercial, Italianos e portugueses seguiram juntos nas primeiras décadas após o descobrimento. Em seu livro O Brasil de Américo Vespúcio, o pesquisador Riccardo Fontana usa um termo da economia moderna para definir a parceria entre eles: “joint venture ítalo-portguesa”.
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