
Um blog para difundir e aprofundar temas da presença italiana no Brasil, bem como valorizar o Made in Italy. Um espaço para troca de informações e conhecimento, compartilhando raízes comuns da italianidade que carregamos no sangue e na alma. A italianidade engloba a questão das nossas raízes italianas e também reserva um olhar para a linha do tempo, nela buscando e resgatando uma galeria de personagens famosos ou anônimos que, de alguma forma, inseriram seus nomes na História do Brasil.
sexta-feira, 23 de abril de 2010
História (166 ): Jornais italianos no Brasil - 1823-1914
"Influência dos Imigrantes italianos na Imprensa do Grande ABC" é um trabalho de Valdenizio Petrolli que, num determinado trecho de sua pesquisa elenca os jornais italianos editados no Brasil e que no país entre 1823 a 1914. A fonte citada por Petrolli é "o pesquisador Affonso A. de Freitas, do Instituto Histórico e Geográfico de São Paulo relacionou no seu trabalho A Imprensa Periódica de São Paulo, relacionou de 1496 periódicos que circularam de 1823 até 1914, sendo que 135 eram redigidos em italianos ou bilíngües. Embora as suas redações situavam na Capital, muitos circulavam entre os colonos do Grande ABC".


Italiani - Cinema e TV na vida de Gianni Ratto
O portal da Funarte assim descreve a participação de Gianni Rato no cinema e na TV
"No cinema, atuou como ator, diretor de arte e cenógrafo em vários filmes. Os mais recentes foram o documentário A Mochila do Mascate – Gianni Ratto, de Gabriela Greeb, que dividiu o roteiro com Antonia Ratto, filha de Gianni, que foi o narrador do filme (2006); Por trás do Pano, de Luiz Villaça (1999); e Sábado, de Ugo Giorgetti (1995), no qual interpretou o cadáver de um velho nazista, encontrado no sótão de um prédio decadente de São Paulo.
Na televisão, foi o responsável pelos cenários da novela A Morta sem Espelho, de Nelson Rodrigues, dirigida por Sergio Britto e Fernando Torres, em 1963, na TV Rio. Fez a direção de arte, na TV Bandeirantes, da novela, Os Imigrantes, de Benedito Ruy Barbosa, direção de Henrique Martins, Atílio Riccó, Emilio di Biasi e Antônio Abujamra, em 1981.
Participou de bancas universitárias de defesa de tese, comissões de julgadores de dramaturgia, e de festivais de teatro. Foi colaborador da Revista da USP e do Corriere Del Sudamerica, semanário de língua italiana para a América do Sul e Itália. Trabalhou como Diretor de Criação de Fotografias na Bloch Editores. Muito ligado às experiências de ensino, logo que chegou ao Brasil criou um departamento de teatro no Museu de Arte de São Paulo. Entre 1955 e 1956, convidado por Alfredo Mesquita, deu aulas na Escola de Arte Dramática de São Paulo (EAD).
Em 1958, lecionou durante um ano na Universidade Federal da Bahia, época em que Martim Gonçalves organizou um curso de teatro exemplar. Em 1966, tornou-se professor do Conservatório Nacional de Teatro (hoje UNIRIO). Entre os anos 60 e 80 colaborou, entre outros, com os diretores Ruggero Jacobbi, Ziembinski, Ivan de Albuquerque, João das Neves, Paulo Afonso Grisolli; com os autores Gianfresco Guarnieri, Ariano Suassuna, Dias Gomes, Consuelo de Castro, João Bethencourt; com os atores Paulo José, Othon Bastos, Sérgio Mamberti, Renato Borghi, Beatriz Segall e Tônia Carrero, e com as companhias Teatro Nacional de Comédia e Teatro Cacilda Becker. Em 1993, dirigiu a peça Porca Miséria, de Marcus Caruso e Jandira Martini, considerada um fenômeno estrondoso de bilheteria.
Alguns de seus últimos trabalhos como iluminador e cenógrafo foram Selvagem como o Vento, de Tereza Freire, direção de Denise Stocklos, Casa de Cultura Laura Alvim, Rio de Janeiro (2002); Novas Diretrizes em Tempos de Paz, de Bosco Brasil, Espaço Ágora, São Paulo (2002); O Dia do Redentor, de Bosco Brasil, Teatro Sesc-Copacabana, Rio de Janeiro (2003) e Sábado, Domingo e Segunda, de Eduardo di Filipo, Teatro das Artes, São Paulo (2003).
Premiadíssimo e dono de um extenso currículo, recebeu o Prêmio Shell, em 2003, por sua contribuição ao Teatro Brasileiro. Integrante da primeira geração de encenadores no Brasil, colaborou para o surgimento de outra primeira geração de encenadores brasileiros. Reverenciado por seus talentos múltiplos, Gianni Ratto revelou também o seu lado de escritor ao publicar quatro livros: A Mochila do Mascate; Antitratado de Cenografia ; Crônicas Improváveis; Hipocritando. Faleceu em 30 de dezembro de 2005. No prefácio de A Mochila do Mascate, Sábato Magaldi soube como definir seu perfil: “De todos os encenadores estrangeiros que decidiram, a partir da Segunda Guerra, atuar entre nós, Gianni Ratto foi, sem dúvida, quem mais se identificou com o Brasil. [...] Ninguém como ele se associou de forma tão consciente e consequente à dramaturgia brasileira”.
quinta-feira, 22 de abril de 2010
Italiani - O legado do teatrólogo Gianni Ratto
No teatro brasileiro, Gianni Ratto foi outro italiano a deixar importante legado.
"Gianni Ratto nasceu em Milão em 27 de agosto de 1916, mas viveu até a juventude em Gênova, com a mãe, Maria Ratto, pianista e professora de canto lírico. Na escola primária era chamado de “bastardo” por não levar o nome do pai, de quem Maria se separou quando era muito pequeno e passou a sustentá-lo sozinha através de seu trabalho com a música. Foi assim que Ratto teve seu primeiro contato com a arte: não apenas com a música, como também com a cenografia, pois foi uma aluna de sua mãe (filha de Gordon Craig) que o levou, pela primeira vez, ao ateliê do cenógrafo - experiência que o marcaria por toda a vida. Começou a trabalhar no campo das artes e da cultura muito jovem.
Enquanto ainda estudava no Liceu Artístico, conseguiu um estágio com Mario Labò, renomado arquiteto genovês que tornou-se seu grande amigo e mestre. Inscreveu-se, também, em diversos concursos organizados pelo governo nas áreas de cenografia e cinema, obtendo êxito em vários deles e terminando por conseguir uma bolsa de estudos para cursar Direção no Centro Experimental de Cinema de Roma. Estudou também Arquitetura no Politécnico de Milão, mas foi obrigado a abandonar tudo em função do início da Segunda Guerra Mundial, que ocorreu enquanto prestava o Serviço Militar obrigatório. Não concordando com a posição de seu país, desertou do exército italiano e fugiu para a Grécia, onde viveu com camponeses por dois anos, passando todo tipo de necessidade, até o término da Guerra. Em 1946 mudou-se para Milão e começou, junto com o amigo da escola de oficiais Paolo Grassi, a fazer teatro como cenógrafo.
Trabalhando, a partir daí, em todas as vertentes do espetáculo (teatro dramático e lírico, musical, dança e revista), sua carreira teve uma rápida evolução que culminou com a fundação do Piccolo Teatro de Milão, ao lado de Grassi e Giorgio Strehler, e o trabalho como cenógrafo e vice-diretor artístico do Teatro Alla Scala de Milão. Tornou-se um dos cenógrafos mais respeitados da Europa, e colaborou ativamente para o pensamento artístico de seu tempo, escrevendo artigos para revistas especializadas e dando palestras. Foi figura-chave na reconstrução do teatro italiano no pós-Guerra, trabalhando ao lado de grandes artistas, como Maria Callas, Herbert Von Karajan, Mitropoulos e Igor Stravinski.
Após alguns anos de trabalho ininterrupto, começou a sentir uma estagnação e ao mesmo tempo uma vontade de explorar novas possibilidades dentro do teatro, como a direção. Em 1954, Maria Della Costa e Sandro Polloni, que estavam prestes a inaugurar seu teatro em São Paulo, foram à Itália convidar Ratto para cenografar - e dirigir - o espetáculo de inauguração do Teatro Maria Della Costa - 'O Canto da Cotovia', de Jean Anouilh. Ratto aceitou o convite, e acabou apaixonando-se pelo Brasil e mudando-se para cá. Chegou aqui quando o teatro verdadeiramente brasileiro estava começando a surgir, e foi esta possibilidade de construção de algo novo que o encantou.
Foi grande incentivador da dramaturgia nacional, pesquisando autores e montando textos não valorizados à época, como “ A Moratória”, de Jorge Andrade e “O Mambembe”, de Artur Azevedo, que obtiveram grande êxito. Trabalhou brevemente no TBC (Teatro Brasileiro de Comédia) e organizou um departamento de teatro para o MASP. Fundou e dirigiu companhias teatrais estáveis, como o Teatro dos Sete, em 1958 (com Fernanda Montenegro, Fernando Torres, Sergio Britto e Ítalo Rossi), que teve um trabalho altamente premiado, e o Teatro Novo, nos anos 1970, um teatro/escola que abrigava um elenco permanente, um corpo de baile e uma orquestra de câmara - iniciativa fechada pela ditadura militar. Através de seu trabalho e dos conhecimentos que trouxe, participou como formador de pelo menos três gerações de artistas e técnicos teatrais brasileiros. Atuou também, formalmente, como professor, em vários cursos ministrados em diversas escolas e centros culturais (EAD-USP, Conservatório Nacional de Teatro, Universidade da Bahia, entre outros).
Realizou inúmeras montagens teatrais e operísticas, exercendo diversas funções na construção da cena: direção, iluminação, cenário e figurino, o que fez dele um verdadeiro 'homem de teatro'. Trabalhou também, como tradutor de textos teatrais, articulista para jornais e revistas, e autor de prefácios e textos para livros. Foi, ocasionalmente, ator, como no filme 'Sábado', de Ugo Giorgetti, e na série de TV “Anarquistas Graças a Deus”. Aos oitenta anos tornou-se escritor na língua portuguesa, publicando seu primeiro livro, uma autobiografia, 'A Mochila do Mascate'.
Publicou também 'Antitratado de Cenografia', 'Crônicas Improváveis', “Noturnos' e 'Hipocritando'. Recebeu inúmeros prêmios ao longo dos anos, e em 2003 recebeu o Prêmio Shell por sua contribuição para o teatro brasileiro. Faleceu em 30 de dezembro de 2005 em São Paulo, aos 89 anos de idade". (Fonte
"Gianni Ratto nasceu em Milão em 27 de agosto de 1916, mas viveu até a juventude em Gênova, com a mãe, Maria Ratto, pianista e professora de canto lírico. Na escola primária era chamado de “bastardo” por não levar o nome do pai, de quem Maria se separou quando era muito pequeno e passou a sustentá-lo sozinha através de seu trabalho com a música. Foi assim que Ratto teve seu primeiro contato com a arte: não apenas com a música, como também com a cenografia, pois foi uma aluna de sua mãe (filha de Gordon Craig) que o levou, pela primeira vez, ao ateliê do cenógrafo - experiência que o marcaria por toda a vida. Começou a trabalhar no campo das artes e da cultura muito jovem.
Enquanto ainda estudava no Liceu Artístico, conseguiu um estágio com Mario Labò, renomado arquiteto genovês que tornou-se seu grande amigo e mestre. Inscreveu-se, também, em diversos concursos organizados pelo governo nas áreas de cenografia e cinema, obtendo êxito em vários deles e terminando por conseguir uma bolsa de estudos para cursar Direção no Centro Experimental de Cinema de Roma. Estudou também Arquitetura no Politécnico de Milão, mas foi obrigado a abandonar tudo em função do início da Segunda Guerra Mundial, que ocorreu enquanto prestava o Serviço Militar obrigatório. Não concordando com a posição de seu país, desertou do exército italiano e fugiu para a Grécia, onde viveu com camponeses por dois anos, passando todo tipo de necessidade, até o término da Guerra. Em 1946 mudou-se para Milão e começou, junto com o amigo da escola de oficiais Paolo Grassi, a fazer teatro como cenógrafo.
Trabalhando, a partir daí, em todas as vertentes do espetáculo (teatro dramático e lírico, musical, dança e revista), sua carreira teve uma rápida evolução que culminou com a fundação do Piccolo Teatro de Milão, ao lado de Grassi e Giorgio Strehler, e o trabalho como cenógrafo e vice-diretor artístico do Teatro Alla Scala de Milão. Tornou-se um dos cenógrafos mais respeitados da Europa, e colaborou ativamente para o pensamento artístico de seu tempo, escrevendo artigos para revistas especializadas e dando palestras. Foi figura-chave na reconstrução do teatro italiano no pós-Guerra, trabalhando ao lado de grandes artistas, como Maria Callas, Herbert Von Karajan, Mitropoulos e Igor Stravinski.
Após alguns anos de trabalho ininterrupto, começou a sentir uma estagnação e ao mesmo tempo uma vontade de explorar novas possibilidades dentro do teatro, como a direção. Em 1954, Maria Della Costa e Sandro Polloni, que estavam prestes a inaugurar seu teatro em São Paulo, foram à Itália convidar Ratto para cenografar - e dirigir - o espetáculo de inauguração do Teatro Maria Della Costa - 'O Canto da Cotovia', de Jean Anouilh. Ratto aceitou o convite, e acabou apaixonando-se pelo Brasil e mudando-se para cá. Chegou aqui quando o teatro verdadeiramente brasileiro estava começando a surgir, e foi esta possibilidade de construção de algo novo que o encantou.
Foi grande incentivador da dramaturgia nacional, pesquisando autores e montando textos não valorizados à época, como “ A Moratória”, de Jorge Andrade e “O Mambembe”, de Artur Azevedo, que obtiveram grande êxito. Trabalhou brevemente no TBC (Teatro Brasileiro de Comédia) e organizou um departamento de teatro para o MASP. Fundou e dirigiu companhias teatrais estáveis, como o Teatro dos Sete, em 1958 (com Fernanda Montenegro, Fernando Torres, Sergio Britto e Ítalo Rossi), que teve um trabalho altamente premiado, e o Teatro Novo, nos anos 1970, um teatro/escola que abrigava um elenco permanente, um corpo de baile e uma orquestra de câmara - iniciativa fechada pela ditadura militar. Através de seu trabalho e dos conhecimentos que trouxe, participou como formador de pelo menos três gerações de artistas e técnicos teatrais brasileiros. Atuou também, formalmente, como professor, em vários cursos ministrados em diversas escolas e centros culturais (EAD-USP, Conservatório Nacional de Teatro, Universidade da Bahia, entre outros).
Realizou inúmeras montagens teatrais e operísticas, exercendo diversas funções na construção da cena: direção, iluminação, cenário e figurino, o que fez dele um verdadeiro 'homem de teatro'. Trabalhou também, como tradutor de textos teatrais, articulista para jornais e revistas, e autor de prefácios e textos para livros. Foi, ocasionalmente, ator, como no filme 'Sábado', de Ugo Giorgetti, e na série de TV “Anarquistas Graças a Deus”. Aos oitenta anos tornou-se escritor na língua portuguesa, publicando seu primeiro livro, uma autobiografia, 'A Mochila do Mascate'.
Publicou também 'Antitratado de Cenografia', 'Crônicas Improváveis', “Noturnos' e 'Hipocritando'. Recebeu inúmeros prêmios ao longo dos anos, e em 2003 recebeu o Prêmio Shell por sua contribuição para o teatro brasileiro. Faleceu em 30 de dezembro de 2005 em São Paulo, aos 89 anos de idade". (Fonte
Italiani - O processo de beatificação de padre josefino João (Giovanni) Schiavo
A Congregação de São José- Josefinos de Murialdo luta pele beatificação e posterior canonização do padre João (Giovanni) Schiavo, cujo perfil é resumido no site da ordem.
"Padre João Schiavo nasceu na Itália, em Sant’Urbano de Montecchio Maggiore(VI), no dia 8 de julho de 1903, filho de Luigi Schiavo e Rosa Faturelli. Da família recebeu uma educação profundamente cristã; e, ainda pequeno, experimentou as agruras da pobreza. Embora de saúde muito frágil percorria 6km a pé, todos os dias, para ir à escola em Montecchio Maggiore. Desde criança desejava ser Padre. Entrou na Congregação dos Josefinos de Murialdo e, em 1919, fez sua primeira Profissão Religiosa. No dia 10 de julho de l927, apenas completados 24 anos, foi ordenado Sacerdote. Pe. João era muito fervoroso. Nos primeiros anos de sacerdócio escrevia os sermões e os meditava diante do Santíssimo Sacramento.
Tinha o grande desejo de ser missionário e mártir; e, depois de quatro anos de Sacerdote, seguindo a ordem da obediência, partiu para o Brasil, chegando em Jaguarão (RS), no dia 05 de setembro de 1931. Logo conheceu todas as obras dos Josefinos. Em Ana Rech, foi professor, iniciador e diretor da Escola Normal Rural Murialdo. Em Galópolis, foi Diretor da Escola e Pároco.
Em 1941, fundou o Seminário Josefino de Fazenda Souza (Caxias do Sul – RS), sendo o primeiro Diretor dessa obra que marcaria sucessivas gerações de jovens. Desde que chegou no Brasil, Padre João desenvolveu uma intensa atividade vocacional e foi o primeiro mestre de noviços da missão Josefina brasileira. Fundou diversas obras em favor das crianças e jovens pobres; Abrigo de Menores S.José (Caxias do Sul) hoje, Centro Técnico Social Obra Social Educacional, em Porto Alegre, Partenon e no Morro da Cruz. Abrigo de Menores em Pelotas e Rio Grande (RS), Colégio Nossa Senhora Mãe dos Homens, em Araranguá (SC).
Foi o primeiro Superior Provincial dos Josefinos no Brasil, de 1947 a 1956 e a ele se deve o desenvolvimento das Obras Josefinas, o reconhecimento oficial das escolas e a formação religiosa dos primeiros confrades brasileiros. Após um período de discernimento, em consonância com o Fundador Padre Luigi Casaril, no dia 09 de maio de 1954, iniciou o grupo brasileiro das Irmãs Murialdinas de S.José. Em 1957 fundou a Escola Santa Maria Goretti das Irmãs Murialdinas, onde atuou como diretor e professor.
Em fevereiro de 1956 deixou o cargo de Superior Provincial, mas continuou prestando serviço à sua Congregação e dedicando-se mais às Irmãs Murialdinas. Ao findar de 1966, Padre João Schiavo, cuja saúde há tempo estava debilitada, adoeceu gravemente. Apesar de todas as tentativas da equipe médica e de tanta oração pedindo a Deus sua cura, a doença prosseguiu de modo fulminante e, em dois meses, terminou com a caminhada terrena do Padre João. No último dia de sua vida, repetia: 'Meu Jesus, Misericórdia'! Suas últimas palavras foram o compêndio de uma vida: 'Pai, sou teu filho; sempre quis fazer tua vontade'.
Padre João Schiavo faleceu às 9h30 do dia 27 de janeiro de 1967, assistido pelos dois Bispos de Caxias do Sul: D. Benedito Zorzi e D. Cândido Bampi, pelas Irmãs Murialdinas, Confrades e amigos. Padre João Schiavo foi velado na capela do então Abrigo de Menores S.José (hoje CTS) e no dia seguinte, foi levado para a catedral, onde o Bispo presidiu a Missa de corpo presente, prosseguindo, em seguida para Fazenda Souza.
Após a Missa o povo, que afluiu numerosíssimo, como numa grande festa, acompanhou o féretro até o terreno das Irmãs Murialdinas, onde foi sepultado. Desde então sua sepultura é meta de orações e peregrinações. À sua intercessão são atribuídas muitas graças".
"Padre João Schiavo nasceu na Itália, em Sant’Urbano de Montecchio Maggiore(VI), no dia 8 de julho de 1903, filho de Luigi Schiavo e Rosa Faturelli. Da família recebeu uma educação profundamente cristã; e, ainda pequeno, experimentou as agruras da pobreza. Embora de saúde muito frágil percorria 6km a pé, todos os dias, para ir à escola em Montecchio Maggiore. Desde criança desejava ser Padre. Entrou na Congregação dos Josefinos de Murialdo e, em 1919, fez sua primeira Profissão Religiosa. No dia 10 de julho de l927, apenas completados 24 anos, foi ordenado Sacerdote. Pe. João era muito fervoroso. Nos primeiros anos de sacerdócio escrevia os sermões e os meditava diante do Santíssimo Sacramento.
Tinha o grande desejo de ser missionário e mártir; e, depois de quatro anos de Sacerdote, seguindo a ordem da obediência, partiu para o Brasil, chegando em Jaguarão (RS), no dia 05 de setembro de 1931. Logo conheceu todas as obras dos Josefinos. Em Ana Rech, foi professor, iniciador e diretor da Escola Normal Rural Murialdo. Em Galópolis, foi Diretor da Escola e Pároco.
Em 1941, fundou o Seminário Josefino de Fazenda Souza (Caxias do Sul – RS), sendo o primeiro Diretor dessa obra que marcaria sucessivas gerações de jovens. Desde que chegou no Brasil, Padre João desenvolveu uma intensa atividade vocacional e foi o primeiro mestre de noviços da missão Josefina brasileira. Fundou diversas obras em favor das crianças e jovens pobres; Abrigo de Menores S.José (Caxias do Sul) hoje, Centro Técnico Social Obra Social Educacional, em Porto Alegre, Partenon e no Morro da Cruz. Abrigo de Menores em Pelotas e Rio Grande (RS), Colégio Nossa Senhora Mãe dos Homens, em Araranguá (SC).
Foi o primeiro Superior Provincial dos Josefinos no Brasil, de 1947 a 1956 e a ele se deve o desenvolvimento das Obras Josefinas, o reconhecimento oficial das escolas e a formação religiosa dos primeiros confrades brasileiros. Após um período de discernimento, em consonância com o Fundador Padre Luigi Casaril, no dia 09 de maio de 1954, iniciou o grupo brasileiro das Irmãs Murialdinas de S.José. Em 1957 fundou a Escola Santa Maria Goretti das Irmãs Murialdinas, onde atuou como diretor e professor.
Em fevereiro de 1956 deixou o cargo de Superior Provincial, mas continuou prestando serviço à sua Congregação e dedicando-se mais às Irmãs Murialdinas. Ao findar de 1966, Padre João Schiavo, cuja saúde há tempo estava debilitada, adoeceu gravemente. Apesar de todas as tentativas da equipe médica e de tanta oração pedindo a Deus sua cura, a doença prosseguiu de modo fulminante e, em dois meses, terminou com a caminhada terrena do Padre João. No último dia de sua vida, repetia: 'Meu Jesus, Misericórdia'! Suas últimas palavras foram o compêndio de uma vida: 'Pai, sou teu filho; sempre quis fazer tua vontade'.
Padre João Schiavo faleceu às 9h30 do dia 27 de janeiro de 1967, assistido pelos dois Bispos de Caxias do Sul: D. Benedito Zorzi e D. Cândido Bampi, pelas Irmãs Murialdinas, Confrades e amigos. Padre João Schiavo foi velado na capela do então Abrigo de Menores S.José (hoje CTS) e no dia seguinte, foi levado para a catedral, onde o Bispo presidiu a Missa de corpo presente, prosseguindo, em seguida para Fazenda Souza.
Após a Missa o povo, que afluiu numerosíssimo, como numa grande festa, acompanhou o féretro até o terreno das Irmãs Murialdinas, onde foi sepultado. Desde então sua sepultura é meta de orações e peregrinações. À sua intercessão são atribuídas muitas graças".
quarta-feira, 21 de abril de 2010
Italiani - A chegada dos religiosos josefinos ao Brasil
A Congregação de São José - Josefinos de Murialdo foi fundada por São Leonardo Murialdo no dia 19 de março de 1873, em Turim na Itália. Chamam-se “Josefinos’, porque a Família de Nazaré, em especial São José, é o modelo onde a congregação foi buscar suas inspirações originais. Josefinos de Murialdo porque o fundador foi São Leonardo Murialdo.
Seu empenho apostólico se endereça preferencialmente à educação e promoção de crianças, adolescentes e jovens pobres, órfãos e abandonados, diremos hoje, em situação de risco pessoal e social, sendo para eles amigos, irmãos e pais. Sua atuação se faz em obras sociais, paróquias, centros educativos, centros de formação profissional, casas-famílias (abrigos), oratórios, escolas. Voltam-se, sobretudo, para os bairros populares, periferias de centros urbanos, fazendo de suas obras e paróquias centros de irradiação e animação da promoção humana, social e cristã.
Atualmente a congregação está presente: na Europa (Itália, Espanha, Albânia, Romênia); na Ásia (Índia); na África (Guiné Bissau, Serra Leoa, Gana); na América (Estados Unidos, México, Equador, Colômbia, Argentina, Chile e Brasil).
Josefinos no Brasil No Brasil os Josefinos de Murialdo chegaram em 05 de janeiro de 1915, procedente da Itália, aportando na Estação de Quinta, Rio Grande, RS; depois Jaguarão, RS, mais tarde em Pelotas e por fim, em Ana Rech, Caxias do Sul. Os sacerdotes Pe.. Oreste Trombem e Pe.. Giuseppe Longo foram os dois primeiros josefinos que apostaram em terras brasileiras em 1915.
Em março do mesmo ano chegaram também o Pe. Umberto Pagliari e o Irmão. Ermenegildo Guerrini. Antes de ser tornar província, a Congregação no Brasil viveu diversas etapas: Primeira: a presença dos Josefinos no Brasil foi institucionalizada inicialmente como Missão, de 1915 até 1935, com sede em Jaguarão; Segunda: de 1935 a 1937, vice-província do Brasil, com sede no Brasil, abrangendo também a Argentina; Terceira: de 1938 a 1946, a província da América Latina, com sede em Buenos Aires. A instituição da Província Brasileira do Imaculado Coração de Maria ocorreu no dia 26 de outubro de 1946, com sede em Caxias do Sul, RS.
Opção pelos pobres
Três são os setores principais nos quais Murialdo desenvolveu sua atividade: os oratórios, a acolhida aos jovens mais pobres e abandonados e o movimento católico.
No início de seu apostolado, Murialdo orientou sua atividade para o atendimento dos adolescentes da periferia de Turim; aqueles que passavam todo o dia na rua, sem ir para a escola, ou aqueles já empenhados no trabalho junto aos negócios e oficinas da cidade.
De 1866 em diante empenhou toda sua vida aos meninos mais pobres e sem família, ou aqueles que foram abandonados pelas famílias: entra no mundo do Colégio dos Artigianelli e das obras que dependiam desta instituição. Um terceiro âmbito de trabalho que o envolveu foi aquele do movimento católico. Ele colaborou com a União Operária Católica de Turim, interessando-se pela organização em apoio aos operários e pela formação cristã dos mesmos; na Obra dos Congressos, trabalhou, sobretudo, no campo da imprensa popular com orientação cristã.
Seu empenho apostólico se endereça preferencialmente à educação e promoção de crianças, adolescentes e jovens pobres, órfãos e abandonados, diremos hoje, em situação de risco pessoal e social, sendo para eles amigos, irmãos e pais. Sua atuação se faz em obras sociais, paróquias, centros educativos, centros de formação profissional, casas-famílias (abrigos), oratórios, escolas. Voltam-se, sobretudo, para os bairros populares, periferias de centros urbanos, fazendo de suas obras e paróquias centros de irradiação e animação da promoção humana, social e cristã.
Atualmente a congregação está presente: na Europa (Itália, Espanha, Albânia, Romênia); na Ásia (Índia); na África (Guiné Bissau, Serra Leoa, Gana); na América (Estados Unidos, México, Equador, Colômbia, Argentina, Chile e Brasil).
Josefinos no Brasil No Brasil os Josefinos de Murialdo chegaram em 05 de janeiro de 1915, procedente da Itália, aportando na Estação de Quinta, Rio Grande, RS; depois Jaguarão, RS, mais tarde em Pelotas e por fim, em Ana Rech, Caxias do Sul. Os sacerdotes Pe.. Oreste Trombem e Pe.. Giuseppe Longo foram os dois primeiros josefinos que apostaram em terras brasileiras em 1915.
Em março do mesmo ano chegaram também o Pe. Umberto Pagliari e o Irmão. Ermenegildo Guerrini. Antes de ser tornar província, a Congregação no Brasil viveu diversas etapas: Primeira: a presença dos Josefinos no Brasil foi institucionalizada inicialmente como Missão, de 1915 até 1935, com sede em Jaguarão; Segunda: de 1935 a 1937, vice-província do Brasil, com sede no Brasil, abrangendo também a Argentina; Terceira: de 1938 a 1946, a província da América Latina, com sede em Buenos Aires. A instituição da Província Brasileira do Imaculado Coração de Maria ocorreu no dia 26 de outubro de 1946, com sede em Caxias do Sul, RS.
Opção pelos pobres
" São Leonardo Murialdo nasceu em Turim no dia 26 de outubro de 1828. Ali viveu
praticamente toda sua vida e ai morreu em 1900. O pai, Leonardo Franchino
Murialdo, um rico agente de câmbio morre em 1833. A mãe, Tereza Tho, uma
senhora muito piedosa, envia o pequeno “Nadino” para o colégio de Savona,
dirigido pelos Padres Escolópios. Desde jovem, foi tocado pelo abandono em que viviam as
crianças pobres para os quais dedicou todo sua vida.
Três são os setores principais nos quais Murialdo desenvolveu sua atividade: os oratórios, a acolhida aos jovens mais pobres e abandonados e o movimento católico.
No início de seu apostolado, Murialdo orientou sua atividade para o atendimento dos adolescentes da periferia de Turim; aqueles que passavam todo o dia na rua, sem ir para a escola, ou aqueles já empenhados no trabalho junto aos negócios e oficinas da cidade.
De 1866 em diante empenhou toda sua vida aos meninos mais pobres e sem família, ou aqueles que foram abandonados pelas famílias: entra no mundo do Colégio dos Artigianelli e das obras que dependiam desta instituição. Um terceiro âmbito de trabalho que o envolveu foi aquele do movimento católico. Ele colaborou com a União Operária Católica de Turim, interessando-se pela organização em apoio aos operários e pela formação cristã dos mesmos; na Obra dos Congressos, trabalhou, sobretudo, no campo da imprensa popular com orientação cristã.
Sua existência terrena termina em 30 de março de 1900, mas
nós, ainda que há uma centena de anos longe no tempo, podemos haurir de sua
preciosa herança espiritual, confirmada pela proclamação de sua santidade em
1970. A festa de São Leonardo Murialdo é celebrada no dia 18 de maio". (Fonte: Josefinos Murialdo)
Oriundi - Padre João Dall´Alba e o Museu ao Ar Livre, na cidade de Orleans, Santa Catarina
O Museu ao Ar Livre, iniciado em 1974 pelo padre oriundo João Leonir Dall’Alba após a devastação das enchentes, resgata todas as fases da colonização da região de Orleans (Santa Catarina). Entre outras curiosidades, são mostrados engenhos e serrarias movidos por roda d’água ou pela força de bois. O museu foi inaugurado em 30 de agosto de 1980.
"Nascido em em Caxias do Sul (Rio São Marcos), no dia 2 de fevereiro de 1938. e falecido em Ana Rech, Caxias do Sul, dia 12 de junho de 2006, padre João Leonir era filho de Carino Dall' Alba e de Lúcia Ballardin. Conheceu os religioso josefinos (ordem de San Giuseppe) através do padre. Honorino, também falecido e entrou no seminário em 1949, em Fazenda Souza. Fez o noviciado em 1955 em Conceição da Linha Feijó. Profissão Perpétua em 1961. Realizou seu estágio em Orleans, onde foi um dos pioneiros na construção do Seminário São José. Fez os estudos filosóficos e teológicos na Itália onde também foi ordenado sacerdote em 1966.De regresso ao Brasil, foi enviado novamente a Orleans em 1967 onde ficou até 1980. Neste período em Orleans, além de dedicar-se à formação dos seminaristas, demonstrou grande habilidade na área do ensino, não apenas dentro do Seminário, mas dedicou suas capacidades para levar o Ensino Médio para Orleans no Colégio Tonezza Cascais no qual foi diretor por diversos anos.
Numa sua autobiografia falando de Orleans escreve: “Em Orleans incentivei muito a cultura que muito favoreceu a transformação da cidade. Consegui fundar diversos museus entre eles, o Conde D’Eu e o Museu ao Ar Livre único no gênero na América Latina”. Foi participante na fundação da Febave (Fundação Educacional Barriga Verde), hoje entidade de ensino superior, sem dizer de outras inúmeras atividades em prol do município de Orleans.
Em todas estas iniciativas soube trabalhar sem descanso. Doou-se totalmente, embora no começo poucos acreditassem em seus sonhos e em suas tarefas. Após tantos anos dedicados a formação dos seminaristas e à cultura de Orelans, esteve por alguns anos em Araranguá, onde como professor iniciou as famosas semanas culturais. Uma novidade na vida dele aconteceu em 1987, quando se dispôs a participar num projeto missionário no Equador. Partiu para novas terras, nova língua, novos costumes na missão do Napo. Foi ali que apareceram novas qualidades no padre João.
Não apenas escritor, não apenas artista, escultor, não apenas exímio poeta, mas agora também missionário. Missionário junto à tribos de índios apenas chegados as noções da civilização ocidental. Ali organizou comunidades igrejas, usando métodos de envolvimento das pessoas, formando lideranças. Ficou no Equador até 1999. De volta ao Brasil, colaborou em Belém do Pará e depois em Ana Rech onde veio a falecer". (Fonte: Congregazione di San Giuseppe )
"Nascido em em Caxias do Sul (Rio São Marcos), no dia 2 de fevereiro de 1938. e falecido em Ana Rech, Caxias do Sul, dia 12 de junho de 2006, padre João Leonir era filho de Carino Dall' Alba e de Lúcia Ballardin. Conheceu os religioso josefinos (ordem de San Giuseppe) através do padre. Honorino, também falecido e entrou no seminário em 1949, em Fazenda Souza. Fez o noviciado em 1955 em Conceição da Linha Feijó. Profissão Perpétua em 1961. Realizou seu estágio em Orleans, onde foi um dos pioneiros na construção do Seminário São José. Fez os estudos filosóficos e teológicos na Itália onde também foi ordenado sacerdote em 1966.De regresso ao Brasil, foi enviado novamente a Orleans em 1967 onde ficou até 1980. Neste período em Orleans, além de dedicar-se à formação dos seminaristas, demonstrou grande habilidade na área do ensino, não apenas dentro do Seminário, mas dedicou suas capacidades para levar o Ensino Médio para Orleans no Colégio Tonezza Cascais no qual foi diretor por diversos anos.
Numa sua autobiografia falando de Orleans escreve: “Em Orleans incentivei muito a cultura que muito favoreceu a transformação da cidade. Consegui fundar diversos museus entre eles, o Conde D’Eu e o Museu ao Ar Livre único no gênero na América Latina”. Foi participante na fundação da Febave (Fundação Educacional Barriga Verde), hoje entidade de ensino superior, sem dizer de outras inúmeras atividades em prol do município de Orleans.
Em todas estas iniciativas soube trabalhar sem descanso. Doou-se totalmente, embora no começo poucos acreditassem em seus sonhos e em suas tarefas. Após tantos anos dedicados a formação dos seminaristas e à cultura de Orelans, esteve por alguns anos em Araranguá, onde como professor iniciou as famosas semanas culturais. Uma novidade na vida dele aconteceu em 1987, quando se dispôs a participar num projeto missionário no Equador. Partiu para novas terras, nova língua, novos costumes na missão do Napo. Foi ali que apareceram novas qualidades no padre João.
Não apenas escritor, não apenas artista, escultor, não apenas exímio poeta, mas agora também missionário. Missionário junto à tribos de índios apenas chegados as noções da civilização ocidental. Ali organizou comunidades igrejas, usando métodos de envolvimento das pessoas, formando lideranças. Ficou no Equador até 1999. De volta ao Brasil, colaborou em Belém do Pará e depois em Ana Rech onde veio a falecer". (Fonte: Congregazione di San Giuseppe )
Italianità– Genealogia preserva raízes em Orleans, Santa Catarina
A cidade de Nova Orleans foi uma das tantas localidades do Estado de Santa Catarina a receber imigrantes italianos, cuja presença na região gerou importantes legados. O trabalho do Instituto Cultural Padre Pozzo, fundado em 2001, ajuda a preservar essas raízes italianas em santa Catarina:
O projeto Genealogia Italiana , com base em informações da etnia italiana vinda para a região das Colônias Azambuja (130 anos) e Colônia Imperial Grão Pará (125 anos) propõe a levantar a genealogia de famílias oriundas, completando a árvore genealógica com os dados dos descendentes dos imigrantes. Esse trabalho quer estabelecer “Um Banco de dados dos Descendentes de Famílias Italianas que pretende resgatar informações sobre as famílias de descendentes dos imigrantes italianos que vieram diretamente para Orleans. Basicamente serão pesquisados elementos para se estabelecer a árvore genealógica de cada família, obtendo-se informações desde o mais velho imigrante, até o mais jovem descendente. Cada família organiza o seu ramo de descendentes e deposita no banco de dados para posteriormente retirar informações maiores de todo o conjunto para a Árvore genealógica.
Os dados serão computados pelo Instituto a quem caberá orientar os interessados, bem como fornecer todas informações e instruções para facilitar a pesquisa. Com este trabalho, que possivelmente demandará num grande esforço das famílias interessadas, haveremos de despertar na comunidade um maior interesse pela cultura italiana, notadamente pela origem de cada um.. Os associados ajudarão na divulgação de nosso projeto para conhecimento das famílias descendentes e recrutarão pessoas interessadas, em cada grupo ou ramo de família, para assumir o encargo da pesquisa”. (Fonte: Instituto Cultural Padre Pozzo).
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