sábado, 6 de fevereiro de 2010

Italiani: Giacomo Crespi e arte dos sinos

Apresentar a genealogia completa da família Crespi, seria complicado. O ramo da família que hoje vive no Brasil tem, em seus registros, em dois livros escritos e editados na Itália, pelo Exmo. e Revmo. Dom Gino Cavaletti, no ano de 1985. Os livros mostram a caminhada dos "CRESPI", suas realizações e documentos autênticos que comprovam a existência desde 1498, em Crema - Itália. Existe ainda o ramo de Rodolfo Crespi, imigrante italiano e fundador do famoso Cotonifício Rodolfo Crespi.

Roberto Crespi Marenco, neto e sucessor do grande mestre e artífice de sinos, Giácomo Crespi, acredita que, os "CRESPI" tenham mais de 1000 anos, devido às histórias que seus antepassados contavam. Roberto não consegue mais definir quantos sinos foram fabricados pela Fundição Crespi, pois desde a época das grandes navegações, já se ouviam o som dos sinos por eles fabricados.

Pelo mundo afora, ouvem-se os sinos fabricados pelos "CRESPI", principalmente, na Europa, Estados Unidos, África, Iugoslávia, Egito (no Cairo) e América do Sul. Um fato curioso está registrado em crônicas do século XVIII. Conta-se que Napoleão Bonaparte ao passar pela Praça II Duomo, na cidade italiana de Crema, mandou parar sua carruagem somente para ouvir o som melodioso dos sinos, de fabricação Crespi, que tocavam.

Naquele tempo Domenico Crespi foi considerado um gênio por ter inventado o Relógio Monástico, que possuia no disco central, aspectos astrológicos e as fases lunares, em 1750 e, também por ter criado no mesmo ano, as escalas musicais para os sinos. Giácomo Crespi, que nasceu em 21 de Maio de 1887 em Milão - Itália, veio para o Brasil em 1959, e só parou de fabricar sinos quando faleceu no dia 26 de Julho de 1980. O grande mestre dos sinos, recebeu como homenagem e reconhecimento à sua nobre arte, uma Rua na Vila Mirante - Bairro Pirituba/SP.

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